(Foto: Jornal Folha da Cidade)
Mariana Ferrer tinha 19 anos e foi trabalhar como hostess (essas pessoas que dão boas vindas aos convidados) numa casa de eventos muito famosa em Florianópolis, chamada Café de La Musique.
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Acontece que um playboy colocou boa noite cinderela na bebida dela, a levou pra um mato no fundo da casa de eventos e estuprou Mariana que, inclusive, era virgem.
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Mariana pede ajuda, é socorrida vai pra delegacia fazer corpo delito. Encontram DNA do playboy André Aranha na calcinha e dentro dela. Exame de sangue detectou droga boa noite cinderela.
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Mariana processa André Aranha.
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André Aranha é filho de empresário muito rico da cidade.
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André Aranha consegue através de seus advogados impedir Mariana de falar o nome dele nas redes sociais.
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Mariana consegue grande repercussão nas redes sociais e começa a divulgar de forma ampla o caso.
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André Aranha consegue através de seus advogados que Mariana delete suas redes sociais.
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Julgamento.
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Primeira instância foi absolvido por FALTA de provas. (Dna nao bastou)
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O advogado de André Aranha usa fotos de Mariana nas redes socias para embasar o argumento de que foi nao foi estupro e o sexo consentido.
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Detalhe: ela foi drogada e não tinha a menor capacidade de consentir nada.
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Segunda instância foi absolvido por um entendimento que nem existe em lei: Estupro Culposo- quando não há intenção de estuprar.
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Vocês enxergam a qualidade de judiciário que esse país tem??
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Vou nem citar episódios em que o judiciário diz não ter provas mas ter convicção...
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Tô falando de um caso com provas, com dna, com droga detectada no sangue
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Isso, meus caros e minhas caras amigas, é a institucionalização do estupro.
• NÓS NÃO ACEITAMOS ESSE VEREDICTO.
Danielle Portela
Taiana Martins