(Foto: Jornal Folha da Cidade)
Augusto Aras,
Procurador-Geral da República, protocolou na noite de quarta-feira (31) um
pedido para que o Supremo Tribunal Federal (STF) a realização de cultos, missas
e outras atividades religiosas durante a pandemia do novo coronavírus. O
argumento do PGR é embasado no fato de que os decretos que vedam a prática são
inconstitucionais porque desrespeitam o direito fundamental à liberdade
religiosa.
Governos estaduais e do
Distrito Federal proibiram esse tipo de atividade devido à pandemia do novo
coronavírus.
“Há opções menos gravosas que
podem ser adotadas para garantir o direito à saúde da população sem prejuízo da
realização de atividades religiosas de caráter necessariamente presencial”,
argumenta Aras."
O procurador afirma também
que a abertura garante a saúde mental e espiritual da população em um dos
piores momentos da pandemia no Brasil. ” A população brasileira precisa de
assistência religiosa para o enfrentamento de momento tão grave da epidemia do
novo coronavírus. O culto, por externalizar e identificar o fenômeno religioso,
representa elemento primordial da liberdade religiosa. Disso resulta que a
liberdade de culto se insere no dever prestacional do Estado de assegurar a
assistência religiosa”, afirma o PGR no pedido.