Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025

Brasil
Publicada em 09/04/21 às 11:55h - 5663 visualizações
Mensagens trocadas levam a prisão de Jairinho e mãe de Henry

Jornal Folha da Cidade

 (Foto: Jornal Folha da Cidade)

Conversas trocadas por celular entre a mãe de Henry, Monique Medeiros, e a babá que cuidava do menino foram determinantes para a prisão dela e do vereador do Rio de Janeiro, Dr.Jairinho, acusados de assassinar a criança de 4 anos. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Henrique Damasceno, as comunicações mostram que Jairinho agredia Henry com frequência, há pelo menos um mês.O menino morreu na madrugada do dia 8 de março, em casa, vítima de ação violenta que provocou diversas lesões e uma laceração do fígado.

As mensagens, apagadas por Monique, foram recuperadas pelos técnicos da polícia civil, com a ajuda de uma tecnologia israelense. A Polícia Civil informou não haver dúvidas de que Jairinho e Monique foram responsáveis pela morte violenta de Henry. O casal  é investigado por homicídio duplamente qualificado, com emprego de tortura e por impossibilidade de defesa da vítima.

Padrasto e mãe chegaram a levar o menino a um hospital, na noite em que tudo aconteceu, alegando que ele havia ficado inconsciente depois de cair da cama. Mas Henry já estava morto quando chegou a unidade.

O inquérito ainda não foi concluído, mas os dois foram presos temporariamente nesta quinta-feira,por causa de tentativas de atrapalhar as investigações, já que há indícios de que tenham direcionado o depoimento da babá, que omitiu as agressões anteriores em seu depoimento à polícia. A conduta dela também será investigada.


Conversas trocadas por celular entre a mãe de Henry, Monique Medeiros, e a babá que cuidava do menino foram determinantes para a prisão dela e do vereador do Rio de Janeiro, Dr.Jairinho, acusados de assassinar a criança de 4 anos. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Henrique Damasceno, as comunicações mostram que Jairinho agredia Henry com frequência, há pelo menos um mês.O menino morreu na madrugada do dia 8 de março, em casa, vítima de ação violenta que provocou diversas lesões e uma laceração do fígado.

As mensagens, apagadas por Monique, foram recuperadas pelos técnicos da polícia civil, com a ajuda de uma tecnologia israelense. A Polícia Civil informou não haver dúvidas de que Jairinho e Monique foram responsáveis pela morte violenta de Henry. O casal  é investigado por homicídio duplamente qualificado, com emprego de tortura e por impossibilidade de defesa da vítima.

Padrasto e mãe chegaram a levar o menino a um hospital, na noite em que tudo aconteceu, alegando que ele havia ficado inconsciente depois de cair da cama. Mas Henry já estava morto quando chegou a unidade.

O inquérito ainda não foi concluído, mas os dois foram presos temporariamente nesta quinta-feira,por causa de tentativas de atrapalhar as investigações, já que há indícios de que tenham direcionado o depoimento da babá, que omitiu as agressões anteriores em seu depoimento à polícia. A conduta dela também será investigada.

Além disso, o fato de terem deixado as casas dos pais, paradeiro declarado à polícia, pode indicar intenção de fuga. O titular da décima sexta delegacia de polícia também disse que no dia do crime Jairinho tentou acelerar a liberação do corpo de Henry, apelando a um alto executivo do hospital, que se negou a atender o pedido.

Jairinho e Monique não reagiram a prisão, mas tentaram se desfazer de aparelhos celulares, que foram recuperados pelos agentes. Uma ação de busca e apreensão também foi realizada nesta quinta, para recolher o telefone da babá.

De acordo com o advogado do casal, André Barreto, eles não tinham intenção de fugir e não tem nada a esconder sobre a morte do menino. Ele acrescentou que Jairinho e Monique consideram a sua prisão uma injustiça e reafirmam a sua inocência, que teria sido confirmada por pessoas como uma psicóloga que atendeu Henry e uma professora do menino. O advogado declarou ainda que não teve acesso à íntegra do processo para comentar os prints obtidos no celular da mãe. A defesa segue com a estratégia de que a morte de Henry foi acidental, apesar dos ferimentos graves encontrados no corpo do menino, já que, segundo Barreto, o improvável pode acontecer.




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