Brasil Publicada em 26/08/21 às 21:19h - 6987 visualizações
Bolsonaro diz que fará ‘pronunciamento mais demorado’ a apoiadores em 7 de setembro
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(Foto: Jornal Folha da Cidade)
O presidente Jair Bolsonaro reafirmou, nesta quinta-feira,
26, que participará do protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, convocado por
apoiadores para o dia 7 de setembro. Em entrevista à Rádio Jornal
Pernambuco, ele acrescentou que fará “um pronunciamento mais
demorado” à população com o intuito de “dar uma mensagem de esperança e também
mostrar para o mundo o quanto o povo está preocupado com o seu futuro”.
“Pretendo, sim, participar do evento na (Avenida) Paulista, onde devo chegar
por volta das 15h30. E aí, sim, em um pronunciamento mais demorado, falar com a
população, dar uma mensagem de esperança e também mostrar para o mundo o quanto
o povo está preocupado com o seu futuro”, disse o chefe do Executivo federal.
Na mesma entrevista, Bolsonaro criticou a decisão do presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de rejeitar o pedido
de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). “Os Poderes
são independentes, mas vou falar. Eu entrei com a ação com o intuito de que o
processo fosse avante. O presidente do senado, o senhor Pacheco, entendeu e
acolheu uma decisão da sua Advocacia-Geral do Senado. Agora, quando chegou uma
ordem do ministro Barroso para abrir a CPI da Covid-19, ele mandou abrir e
ponto final. Agiu de maneira diferente de como agiu no passado”, disse. “Eu
lamento a posição do senhor Rodrigo Pacheco no dia de ontem, mas continuaremos
aqui, no limite, dentro das quatro linhas, buscando garantir a liberdade ao
nosso povo”, seguiu.
Em outro trecho da entrevista, o presidente
afirmou que está “praticamente sozinho” em uma “briga”. “Nós sabemos, vocês
sabem, que, nessa briga, estou praticamente sozinho nela. O senhor ministro
Alexandre de Moraes simplesmente ignora a Constituição, desconhece e ignora
vários incisos do artigo 5º da Constituição. Ele abriu o inquérito da fake
news, que nem tá tipificado no Código Penal – no Código Penal não está escrito
a palavra fake news – e simplesmente começa a investigar qualquer um. Prende,
tira a liberdade de qualquer um, como aconteceu com o Roberto Jefferson, com
jornalista [Oswaldo] Eustáquio, o [deputado] Daniel Silveira, presos com base
em matérias que botaram nas redes sociais ou por causa de pronunciamentos”,
disse.
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