(Foto: Jornal Folha da Cidade)
Isabelli Borges Valetim, de 16 anos, não tinha doença autoimune. É o que afirma a mãe dela, Cristiane Borges. Isabelli morreu depois de tomar a vacina da Pfizer. “Eu nunca soube que a minha filha tinha nada. Ela sempre teve uma vida saudável”, declarou Cristiane, em entrevista concedida à rádio Jovem Pan, que foi ao ar no domingo 19. À reportagem, Cristiane afirmou que espera mais respostas sobre o caso envolvendo a filha.
“Em todos os exames, a Isabelli nunca teve nada. Foi depois que ela tomou a vacina”, afirmou a mãe. O relato é o mesmo de Geraldo Sobrinho, secretário municipal de Saúde de São Bernardo do Campo (SP), onde a garota morava. “Pelo que os especialistas falaram, provavelmente ela não tinha nada disso. Essa coisa foi desencadeada agora, por isso a mãe tem toda razão”, salientou Sobrinho à rádio. “A menina nunca passou com doença na rede pública.”
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo sustenta que o óbito não está relacionado ao imunizante. Cerca de 50 especialistas da pasta argumentam que Isabelli teve púrpura trombótica trombocitopênica (PPT). Trata-se de um distúrbio raro que envolve a formação de pequenos coágulos por todo o corpo, bloqueando o fluxo de sangue para os órgãos vitais, como o cérebro e o coração.