Petrobras faz nova descoberta de petr�leo em �guas ultra profundas

Brasil
Publicada em 10/04/24 às 16:18h - 7001 visualizações

Petrobras faz nova descoberta de petr�leo em �guas ultra profundas
A acumula��o de petr�leo foi encontrada na Bacia Potiguar, no po�o explorat�rio Anhang�, localizado perto da fronteira entre os estados do Cear� e do Rio Grande do Norte

Jornal Folha da Cidade

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(Foto: Jovem Pan)

A�Petrobras�anunciou uma segunda descoberta na Bacia Potiguar neste ano. Desta vez, foi encontrada uma acumula��o de�petr�leo�em �guas profundas da Bacia Potiguar, no po�o explorat�rio Anhang�, da Concess�o POT-M-762_R15, localizado perto da fronteira entre os estados do Cear� e do Rio Grande do Norte, a cerca de 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal, em profundidade d��gua de 2.196 metros, na margem equatorial brasileira. A primeira descoberta de 2024 foi a comprova��o da presen�a de hidrocarboneto no Po�o Pitu Oeste, localizado na Concess�o BM-POT-17, a cerca de 24 km de Anhang�. A Petrobras � a operadora de ambas as concess�es e det�m 100% de participa��o e garante que a perfura��o deste segundo po�o explorat�rio foi conclu�da com total seguran�a, dentro de rigorosos protocolos de opera��o em �guas profundas.

Segundo a Petrobras, as atividades explorat�rias visam buscar a reposi��o de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras explorat�rias que assegurem o atendimento � demanda global de energia durante a transi��o energ�tica. �A companhia possui um hist�rico de quase 3 mil po�os perfurados em ambiente de �guas profundas e ultraprofundas, sem qualquer tipo de intercorr�ncia ou impacto ao meio ambiente, o que, associado � capacidade t�cnica e experi�ncia acumulada em quase 70 anos, habilitam a companhia a abrir novas fronteiras e lidar com total seguran�a suas opera��es na margem equatorial�, afirmou o presidente da Petrobras�Jean Paul Prates. A Petrobras diz que vai dar continuidade �s atividades explorat�rias na concess�o POT-M-762_R15 para avaliar a qualidade dos reservat�rios, as caracter�sticas do �leo e a viabilidade t�cnico-comercial da acumula��o. Para avaliar as descobertas, est�o sendo aplicadas as solu��es tecnol�gicas de geologia e geof�sica, com a ajuda do corpo t�cnico da companhia.

De acordo com o diretor de Explora��o e Produ��o Joelson Mendes, o sucesso explorat�rio na Guiana e no Suriname corroboram a import�ncia de a Petrobras continuar sua campanha nas bacias da margem equatorial brasileira, conforme previsto no seu Plano Estrat�gico 2024-2028. �Com o avan�o da pesquisa explorat�ria da margem equatorial brasileira, aumentamos o conhecimento desta regi�o, considerada como uma nova e promissora fronteira em �guas ultra profundas, que ser� fundamental para o futuro da companhia, garantindo a oferta de petr�leo necess�ria para o desenvolvimento do pa�s�, disse.

At� 2028, a companhia pretende investir US$ 7,5 bilh�es em explora��o, dos quais US$ 3,1 bilh�es na margem equatorial, que se estende do Amap� ao Rio Grande do Norte. Est� prevista a perfura��o de 50 novos po�os explorat�rios no per�odo, 16 na regi�o da margem equatorial. Para obter a licen�a de perfura��o desse po�o, a Petrobras realizou uma avalia��o pr�-operacional (APO), na qual demostrou ao Ibama estar preparada para atuar com seguran�a na regi�o. A companhia havia adquirido, ainda, em 2023, novos blocos na Bacia de Pelotas, no sul do Brasil, e participa��es em tr�s blocos explorat�rios em S�o Tom� e Pr�ncipe, pa�s da costa oeste da �frica.

A companhia defende, ainda, que novas reservas de �leo e g�s s�o estrat�gicas para o pa�s e essenciais para a garantia da seguran�a e soberania energ�tica nacional, no cen�rio da transi��o energ�tica justa. A abertura dessa nova fronteira tamb�m est� alinhada com o pilar estrat�gico da companhia em maximizar o valor do portf�lio com foco em ativos rent�veis, repor as reservas de petr�leo e g�s, aumentar a oferta de g�s natural e promover a descarboniza��o das opera��es. �Caso o Brasil mantenha a demanda de petr�leo nos patamares atuais e n�o sejam incorporadas novas reservas, o pa�s poder� se tornar um importador de petr�leo, da� a import�ncia da diversifica��o energ�tica, garantindo tanto a oferta de petr�leo, como tamb�m investimentos em novas energias de baixo carbono�, afirmou.

Fonte: JovemPan

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