Os corpos foram descobertos por funcionários do posto que, preocupados com o veículo parado há horas, chamaram a Polícia Militar. Ao chegar no local, os policiais precisaram quebrar o vidro traseiro do carro para acessar as vítimas, mas ambos já estavam sem vida e sem marcas de lesões.
Investigações preliminares indicam que o casal pode ter sido vítima da mesma substância que matou quatro amigos em janeiro, em Balneário Camboriú, quando foram asfixiados dentro de uma BMW com vazamento de gás. Nesse caso, o ar-condicionado do carro estava ligado por várias horas, liberando monóxido de carbono para o interior do veículo.
O monóxido de carbono, um gás inodoro e incolor, resulta da queima incompleta de materiais ricos em carbono, como gasolina e gás natural, e é extremamente perigoso devido à sua capacidade de impedir a absorção de oxigênio pelo sangue.
As autoridades estão conduzindo uma investigação detalhada para confirmar a causa da morte e alertam para os riscos da exposição prolongada ao monóxido de carbono, especialmente em ambientes fechados com pouca ventilação.
Fonte: jornalrazao