O jovem passou o final de semana com os corpos dos familiares na casa, enquanto saía para academia e para ir à padaria. No domingo à noite, chamou a polícia admitindo os assassinatos. A defesa do jovem não foi localizada pela reportagem para comentar o caso. A arma utilizada era de seu pai, um guarda civil municipal. O adolescente sabia onde o pai a escondia e quando estava sozinho em casa, testou um disparo em um colchão.
Ao chegar à casa da família, a polícia constatou que a arma estava sob a mesa da sala, municiada e com um cartucho íntegro. No piso superior, no chão, próximo ao corpo da irmã do infrator, havia também uma capsula deflagrada de arma de fogo.
O caso foi registrado como “ato infracional de homicídio e feminicídio, ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional (relativo a) vilipêndio a cadáver (ofensa grave que viola o respeito aos mortos)”. O infrator foi levado à Fundação Casa.