(Foto: Jornal Folha da Cidade)
Vaza Toga: nova matéria da @folhadespaulo mostra o uso ilegal de órgão de desinformação do TSE contra manifestantes que protestaram contra ministros do STF em Nova lorque, em dezembro, fora do período eleitoral.
A reportagem destrói o argumento dos ministros do STF de que Moraes só produziu relatórios contra quem já era investigado pelo Supremo, já que Moraes fazia os pedidos em tempo real enquanto os protestos ocorriam, contra pessoas aleatórias que participaram.
Mais uma vez, Eduardo Tagliaferro, chefe da AEED/ TSE, mostra preocupação com a ilegalidade dos pedidos: "Bom dia! Estou vendo como fazer isso pelo TSE, não faz menções às urnas, pleito ou instituição, fala STF", disse ele.
"Bom dia, Eduardo! Tudo bem?! Não se preocupe: o Ministro assinou hoje de madrugada a decisão pelo STF", respondeu o juiz Airton Vieira, do gabinete de Moraes no Supremo.
Quando Tagliaferro envia print com dados de um dos alvos, inclusive foto, o juiz auxiliar de Moraes no TSE, Marco Antônio Vargas, pede para ele não fazer isso: "Beleza, só não envia a foto que dá pra ver que foi dado obtido pelo TSE", afirmou ele. "Não. Só enviei esses dados do detalhamento biográfico. Tranquilo", respondeu Airton Vieira.
O ministro Moraes não só selecionava os alvos que queria atingir, mas descartava os que não eram do interesse dele: "Levantem tudo que a Zambelli e Alan dos Santos estão postando sobre NY", pediu Airton Vieira por volta das 19h. "Só preciso achar onde ela posta agora kkk não tem mais perfil", respondeu Tagliaferro.
Depois de Tagliaferro enviar vários posts com conteúdo sobre manifestantes durante o evento nos EUA, Airton Vieira deixa claro que as escolhas de quem seriam os alvos partiram do próprio Moraes:
"Eduardo, por enquanto o Ministro pediu apenas em relação ao Allan dos Santos e à Carla Zambelli. Um relatório para cada. Com tudo que aprontaram, publicaram, em conta própria ou de terceiros... Do contrário... rsrsrs", disse o juiz.
A hora é agora de votar em candidatos comprometidos em acabar com abusos como os do ministro Moraes.