As perspectivas para 2024 indicam um agravamento dos fenômenos climáticos extremos por causa do aquecimento do planeta. Espera-se que as condições secas persistam em várias regiões do Brasil, como o Nordeste e a Amazônia, aumentando o risco de incêndios florestais e perda de biodiversidade. No Sul, o padrão climático pode alternar entre secas severas e enchentes intensas. Se as temperaturas continuarem subindo, as ondas ondas de calor, tempestades e derretimento de gelo nos polos também vão aumentar. O Ministério de Meio Ambiente divulgou esse mapa que relaciona a estiagem no pantanal às mudanças climáticas e mostra como esses eventos estão se tornando mais intensos num menor espaço de tempo. Antes de 1850, era uma vez a cada 161 anos. Com o aquecimento atual, 1,2º acima em 2024, isso vai acontecer uma vez a cada 35 anos e se chegarmos a 2º a mais de temperatura: uma vez a cada 18 anos. Os recordes climáticos de 2023 e as previsões para 2024 reforçam a necessidade urgente de ações concretas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Governos, empresas e sociedade civil precisam intensificar os esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e adotar práticas mais sustentáveis em todos os setores.
Fonte: Jovem Pan