Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025

Brasil
Publicada em 08/11/18 às 09:35h - 686 visualizações
Se você soubesse a importância deles, deixaria seu filho ter

Jornal Folha da Cidade

 (Foto: Jornal Folha da Cidade)

Um paninho, naninha, brinquedo, coberta ou qualquer outro objeto pode ter um valor muito além do sentimental para as crianças pequenas. Chamados de “objetos de transição”, estas pequenas coisas ajudam o bebê a encarar as mudanças na primeira infância.

Estes itens são considerados uma parte importante no crescimento dos pequenos, já que eles se apegam a esses objetos como forma de apoio para enfrentar as transformações que começam a acontecer meses após o nascimento.

O que são objetos de transição?

Este objeto de transição pode ser literalmente qualquer coisa que ofereça segurança e conforto ao bebê. Este termo foi criado na década de 50, pelo pediatra e psicanalista Donald Winnicott. Segundo ele, o bebê no início da vida imagina que ele e sua mãe são a mesma pessoa.

Com o passar dos meses, ele vai percebendo sua própria individualidade e descobre que a mãe nem sempre pode estar presente em todos os momentos. Desta forma, o pequeno procura aconchego nesses objetos - seja um ursinho, paninho ou fralda. O pediatra Dr. Moises Chencinski reforça que a naninha proporciona tranquilidade às crianças, já que tendem a substituir o colo materno no imaginário infantil.

É por isso que o pequeno acaba se apegando ao objeto como uma forma de suporte para enfrentar esse processo de passagem, da "dependência absoluta" para a "dependência relativa". Além de acalmar, o item escolhido ajuda a criança a ganhar confiança para enfrentar outros obstáculos da vida, como a hora de dormir sozinho, o primeiro dia na escolinha, entre outros.

“Paninho de estimação” na hora de dormir

Estes objetos de transição simbolizam a mãe para a criança - e a proteção que a figura materna oferece. Por isso, tantos pais incentivam o uso dos "paninhos de estimação", especialmente na hora de dormir.

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As naninhas têm papel fundamental quando a criança passa a dormir sozinha, em seu próprio quarto, auxiliando no desenvolvimento emocional. Ele entende que, com esse objeto, não está sozinho.

O médico Dr. Moises Chencinski explica que, por esse motivo, é compreensível quando a criança reclama quando o paninho é lavado ou substituído. No entanto, este objeto precisa de uma higiene adequada.

Com o passar dos meses, quando chega aos dois anos, a criança já compreende melhor essas situações de ausência dos pais. Por isso, a recomendação é começar a retirar esses objetos de apoio a partir dessa idade.

Com informações da vix.com




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