A imprensa acompanhou Michelle Bolsonaro durante toda manhã do dia 30 de agosto, uma quinta-feira. Juntamente com sua equipe da ONG Trupe Miolo Mole, que atua com palhaçaria no ambiente hospitalar, a esposa de Bolsonaro saiu pelas ruas do centro do Rio de Janeiro caracterizada de palhaça para mais um trabalho social.
Ela segurava uma placa com os dizeres Doe Sangue, Doe Medula e, com a cara pintada, transitava pelas pessoas, pedindo pelo Hemorio. Sorria, ficava parada na frente dos carros ao sinal fechado e distribuía panfletos da instituição. E ninguém sabia quem ela era.
– Um simples nariz de palhaço colocado no rosto pode mudar vidas. E isso pode começar a partir de mim mesma – disse para a nossa reportagem.
Michelle revelou que havia entrado para o grupo não apenas para ser útil com causas urgentes, mas também com a intenção de diminuir sua timidez.
– Sim, sou um pouco tímida, discreta. Resolvi entrar para a escola de palhaços para unir o apoio às necessidades das pessoas e administrar a minha timidez.
Durante meses, a esposa do novo presidente da nação, participou de treinamentos e tarefas do curso, fazendo parte do projeto DADO – doe a quem doer. Naquela manhã de agosto, Michelle esteve atuando no Hemorio e arredores como parte de mais um estágio de formação em palhaçaria. E foi bem sucedida, sem sequer revelar a sua identidade.
Agora Michelle Bolsonaro já está formada. Concluiu o curso com responsabilidade e alegria ao lado dos colegas Sérgio Cruz, Amanda Oliveira, Cristiana Sousa, Priscilla Camargo, Ivaneise Carvalho, Kátia Nunes e Francisco Carlos, mas sua missão continua.
Após promover a vida por meio da solidariedade via palhaçaria, ela dever seguir com mais boas causas pelo Brasil, como a que já possuía anteriormente: atender e valorizar o público surdo e mudo. Mas, será como primeira-dama do Brasil.
Reportagem da pleno.news