Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025

Brasil
Publicada em 20/11/18 às 10:15h - 779 visualizações
Saiba o que fazer se o seu pet estiver em estado terminal ou morrer

Jornal Folha da Cidade

 (Foto: Jornal Folha da Cidade)

Quando nenhuma vacina, tratamento, cirurgia, fisioterapia ou medicamento funciona para melhorar a qualidade e prolongar a vida dos animais de estimação, é comum optar-se pela eutanásia. No dia 17 de maio, foi publicada no Diário Oficial da União uma resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) que traz novas regras para regulamentar esse procedimento e torná-lo mais ético. Pelo texto, a eutanásia só pode ser feita com técnicas aceitáveis e cientificamente comprovadas, na tentativa de reduzir o sofrimento dos bichos.

Em quase todos os casos, a orientação é de que o profissional aplique a anestesia geral antes de matar o animal. E isso só deve ser feito se ele estiver comprometido de forma irreversível, se os custos do tratamento forem incompatíveis, se ele fizer parte de alguma pesquisa científica previamente aprovada ou se representar risco à saúde pública ou ao meio ambiente.

Muitas pessoas optam indevidamente pela morte do animal porque não querem um bicho doente em casa, não desejam ter trabalho extra, não podem gastar ou até porque não gostaram daquela raça ou exemplar.

O procedimento correto da eutanásia é anestesiar profundamente o animal e aplicar uma medicação que pare o coração, sem causar dor. Muitas clínicas usam cloreto de potássio, que é mais barato e autorizado inclusive pelo CFMV, mas essa substância faz o bicho agonizar e estrebuchar.

Como os donos geralmente não acompanham o processo – apenas assinam um termo de responsabilidade –, fica difícil saber qual foi o método utilizado pela clínica. Uma eutanásia custa, em média, R$ 350, e os médicos que cobram menos, segundo a veterinária, provavelmente usam produtos de qualidade inferior.

Depois de morto, o animal pode ser cremado pela família, ou deixado em uma câmara refrigerada na clínica veterinária. 

Nas vias públicas, quem recolhe os animais mortos são as empresas que prestam serviços de limpeza urbana. O descarte de bichos mortos e outros resíduos sólidos em ruas e avenidas é passível de multa que varia entre R$ 500 e R$ 13 mil, dependendo da quantidade e do peso. Além disso, o ato pode ser caracterizado como crime ambiental.




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