(Foto: Jornal Folha da Cidade)
A equipe econômica de Bolsonaro quer vender o maior número possível de estatais, sobretudo as deficitárias. Hoje, 18 companhias deficitárias consomem R$ 15 bilhões por ano.
O futuro governo de Jair Bolsonaro vai reduzir as estatais federais, que hoje somam 138.
O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, quer privatizar o maior número possível de empresas, principalmente as deficitárias, que exigem aportes do Tesouro Nacional. Atualmente, 18 companhias dependem de repasses e consomem R$ 15 bilhões por ano.
Para especialistas consultados pelo Correio Braziliense, a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Valec e Empresa de Planejamento e Logística (EPL) estão no topo da lista para serem vendidas ou extintas. Mas as privatizações devem ir muito além e incluir Serpro, Dataprev e Telebras.
Na equipe de transição, alguns defendem que o processo deveria começar com a Eletrobras, pois a venda já está prevista no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (Ploa) de 2019.
A expectativa é de uma receita de R$ 12,2 bilhões para a União. A desestatização das distribuidoras da companhia mais deficitária, a Amazônia Energia, tem leilão programado para o próximo dia 27.
Os novos nomes indiciados por Paulo Guedes para compor a equipe econômica mostra que os cortes serão inevitáveis nas estatais.