O caso aconteceu no dia 14 de janeiro, em Fazenda Rio Grande. A filha do casal, na época com apenas dois anos, teria presenciado todo o crime. A bebê está sob os cuidados, atualmente, da mãe e do padrasto de Daniela.
Interrogatório pode acontecer hoje
A Justiça começou a ouvir as testemunhas às 13h30. A expectativa é que o réu possa ser interrogado ao final das audiências. Isso vai depender do comparecimento de todas as testemunhas. Se isso acontecer, Emerson pode ser inquirido, o que encerraria a instrução penal.
Acusação afirma que júri é inevitável
O advogado da família de Daniela atua como assistente do Ministério Público (MP-PR) na acusação. Ygor Nasser Salah Salmen acredita que será difícil para o réu escapar do júri.
“Nessa primeira fase é analisada tão somente se há autoria e materialidade do crime. Percebendo e preenchendo esses requisitos, o magistrado decide se pronuncia, ou não, o réu”, explicou, em entrevista à Rede Massa.
“Neste caso está clara a autoria do crime. O próprio acusado é um réu confesso e a materialidade está consubstanciada com o corpo da vítima. Não há outra alternativa a não ser o júri”, completou Nasser.
Defesa quer desconstruir “fofocas”
O defensor de Emerson Bezerra da Silva afirma que as testemunhas foram convocadas com o objetivo de confrontar as investigações. “O que foi produzido pelo inquérito policial será agora contraditado”, resumiu Luis Gustavo Janiszewski, em entrevista à Rede Massa.
“Neste primeiro momento há muito excesso da acusação. Vamos afastar muitas fofocas que foram faladas”, disparou.
As audiências acontecem na Vara Criminal de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba.
Colaboração Lucas Rocha/Rede Massa