(Foto: Jornal Folha da Cidade)
Vamos, então, aprofundar um pouco mais essa doença, chamada de “Esteatose Hepática”. A preocupação não é apenas minha. Veja o alerta que foi distribuído pela Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) sobre o tema.
Atualmente 25% da população ocidental tem Esteatose Hepática, e é possivel que nos proximos anos os índices de Cancer de Fígado sejam intoleráveis. Aqui estamos falando da Doença chamada DHGNA, ou seja não estamos falando as produzidas pelo alcool. (você sabe que de cada 10 pessoas, quase tres terão esteatose)
“O acúmulo de gordura o fígado, tecnicamente chamado de esteatose hepática, é um problema bastante comum que pode ser causado por fatores de risco como obesidade, diabetes, colesterol alto e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
A gordura no fígado pode ser classificada de acordo com a sua gravidade:
# Grau 1 ou Esteatose hepática simples: o excesso de gordura é considerado inofensivo. Geralmente não existe qualquer sintoma e só se descobre o problema através de um exame de de rotina;
# Grau 2 ou Esteatose hepática não alcoólica: além do excesso de gordura, o fígado fica inflamado. Geralmente, podem surgir alguns sintomas como dor no lado direito do abdômen e barriga inchada;
# Grau 3 ou Fibrose hepática: existem gordura e inflamação que causam alterações no órgão e nos vasos sanguíneos ao seu redor, mas o fígado ainda funciona normalmente;
# Grau 4 ou Cirrose hepática: é a fase mais grave da doença e surge após anos de inflamação, sendo caracterizada por alteração em todo o fígado que causa redução do seu tamanho e deixa sua forma irregular. A cirrose pode evoluir para câncer ou morte do fígado, sendo necessário fazer um transplante de órgão.
Assim, além de avaliar a quantidade de gordura no órgão, também é importante verificar a presença de inflamação, pois ela é a principal causa da morte das células deste órgão. Para avaliar a progressão da doença, há exames bioquímicos algum simples, e se inclui o Fibrotest, outros mais complexos e caros, pode-se utilizar a Elastografia Hepática, que é um exame rápido e sem dor. A elastografia aprovada na maioria dos centros especializados é a Elastografia transitória.
Quando a elastografia apresenta um grau 3 ou 4, deve-se complementar o exame com ecografia contrastada ou ressonância magnética, e se as lesões representam um pequeno tumor, complementa-se com exames de imunohistoquímicas que se positivos, estão indicando a presença de neoplasia, cuja terapêutica precoce pode salvar vidas.. Nos Estados Unidos, estatísticas atuais demonstram que o Cancer de Fígado é o segundo fator de óbitos no ser humano.