(Foto: Jornal Folha da Cidade)
O Tramadol está tirando mais vidas do que qualquer outra droga e deve ser atualizado para uma droga de categoria Classe A, reivindica o patologista.
Tomado por milhares de pessoas todos os dias para livrá-las da dor, o remédio pode ser mortal quando misturado com outros medicamentos ou álcool.
Atualmente categorizado como uma droga Classe C — considerado um dos menos prejudiciais — a droga à base de opiáceos é usada para tratar dor de moderada a grave. Os opiáceos são substâncias derivadas da papoula. A codeína e a morfina são derivadas do ópio, e a partir delas produz-se a heroína.
Em 2014, na sua ultima reclassificação, ele se tornou ilegal sem a prescrição médica.
Os especialistas dizem que o analgésico não causa nenhum dano, contanto que seja tomado corretamente.
O Professor Crane disse a ITV News:
“Eu acho que as pessoas não percebem como é arriscado tomar o Tramadol. Acho que por ser um remédio que só pode ser vendido com prescrição médica, as pessoas assumem que é seguro”.
Ativistas anti-drogas acreditam que uma quantidade crescente de pessoas está em busca da droga no mercado negro.
O Professor acredita que mais pessoas vão acabar morrendo por causa da droga, a menos que sejam tomadas medidas de repressão quanto as vendas ilegais. Crane disse que a droga causou 33 mortes no ano passado no Reino Unido. Um índice maior do que drogas ilegais como a heroína e cocaína.
Isso veio depois de um relatório que concluiu que a cannabis deveria ser legalizada para uso medicinal no Reino Unido.
A Administração Federal de Controle de Drogas (DEA) também descobriu que a droga pode ser viciante e ouviu através de um processo público a possibilidade de restringir o uso do Tramadol.
“Vários comentaristas apoiaram a ideia expressando preocupação sobre o potencial abuso do Tramadol que pode ameaçar a saúde pública”, disse a agência federal.
Este tipo de medicamentos promove o vício em drogas e são um perigo para os jovens. Estima-se que de 10 viciados, 9 usaram medicamentos com prescrição médica antes dos 18 anos.
Mais informações nos links abaixo (em inglês e espanhol):
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