(Foto: Jornal Folha da Cidade)
Sinusite é uma doença comum e de tratamento relativamente simples, mas, apesar disso, parte dos pacientes não realiza os cuidados adequados, nem trata os fatores que podem predispor a condição, como alergias e desvios fisiológicos.
Com isso, a chance de desenvolver novas crises e até mesmo complicações é elevada. Uma das principais preocupações é a chance de a sinusite causar meningite, uma infecção que pode afetar gravemente a saúde. Entenda:
Sinusite pode virar meningite
Segundo o otorrinolaringologista Ricardo Landini Lutaif Dolci, da Clínica Dolci, sinusite é uma inflamação que afeta os seios paranasais, que são cavidades da face que têm relação com a mucosa do nariz. O problema pode ser causado por alergias, como rinite alérgica, poluição do ar ou infecções, como gripes e resfriados.
Em casos raros, a sinusite maltratada pode evoluir para meningitebacteriana, que é uma inflamação aguda das membranas que recobrem a medula e o cérebro, chamadas de meninges. O problema é grave e pode levar à morte ou causar sequelas como surdez, paralisia e epilepsia.
Quais são os sintomas?
Quando atacada, a sinusite gera uma série de sintomas, tais como dor de cabeça, secreção excessiva no nariz, tosse e obstrução das narinas, o que pode atrapalhar a respiração.
Já os sintomas mais comuns de meningite bacteriana são principalmente 6:
*febre
*mal estar
*vômito em jatos
*dor de cabeça
*manchas avermelhadas na pele
*dor e rigidez no pescoço e na nuca
Há como prevenir?
Não há uma maneira 100% eficaz de evitar que a sinusite vire meningite, sendo indicado ficar atento aos sintomas e buscar ajuda médica o quanto antes para evitar que o agravamento do quadro.
Tanto a sinusite quanto a meningite são tratadas por medicamentos antibióticos e anti-inflamatórios.
Vacina evita avanço da doença?
Mesmo quem tomou a vacina contra meningite disponível no quadro de vacinas obrigatórias do Sistema Único de Saúde (SUS) pode desenvolver a doença em decorrência da sinusite. "Existe a possibilidade porque a vacina imuniza o indivíduo contra algumas bactérias, mas não todas. Assim, pode haver infecção por outro tipo", ressalta o médico.
Apesar disso, a aplicação é recomendada pois protege o paciente das cepas mais comuns.
Fonte: vix saúde