A Polícia Federal deflagrou nesta última sexta-feira (27/09) a 66ª Fase da Operação da Lava Jato, denominada Operação Alerta Mínimo, que tem por objetivo a apuração de crimes de lavagem de dinheiro praticados por ação de doleiros e de funcionários de três agências do Banco do Brasil em São Paulo.
Segundo as investigações, os suspeitos teriam atuado em benefício de empresas que contratavam com uma grande multinacional do setor de combustíveis e necessitavam de dinheiro em espécie para o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos.
De acordo com o informações divulgas pelas Polícia Federal, a obtenção do dinheiro em espécie envolvia trocas de cheques obtidos junto ao comércio da Grande São Paulo e abertura de contas sem documentação necessária, ou com falsificação de assinaturas em nome de empresas do setor imobiliário.
Também existe a suspeita de participação de gerentes de agências bancárias que atuavam dando suporte de desconto de cheques. Para efetuar esse desconto, eram elaboradas justificativas internas com a finalidade de evitar fiscalizações em relação às normas de compliance da instituição financeira.
Em troca da participação na fraude, os funcionários recebiam comissões dos operadores e conseguiam vender produtos da agência para atingir metas. A operação foi realizada em cooperação com o Ministério Público Federal e a Receita Federal.
A Operação Alerta Mínimo é a oitava fase da Lava Jato aberta esse ano pela Polícia Federal, além de outras operações de combate ao crime não relacionadas diretamente à Lava Jato, especialmente apreensão record de drogas, que a Polícia Federal vem realizando.
A despeito desse fato, narrativas apocalípticas disseminadas por desinformantes insistem na falácia de que a Lava Jato acabou e de que não está havendo combate ao crime em geral. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews
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